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E então, eu descobri:

O Príncipe Esquecido


Havia um homem de presença magnética. Charmoso, inteligente e dono de um humor afiado — porém guardado para si.


Ele andava pelas ruas como quem observa um mundo que não era mais seu. Um empresário minimalista, vestido com elegância simples, sem ostentar nada além de um relógio clássico e olhos tão profundos que pareciam conter todo um oceano de segredos.


Investia em projetos grandiosos: preservação ambiental, ajuda humanitária, iniciativas silenciosas que evitavam manchetes e aplausos. Ajudava porque era certo… e não porque o mundo precisava saber.


Mas o mundo… esse mundo parecia ignorar homens como ele.


Via pessoas superficiais recebendo atenção desmedida. Ouviu risos exagerados para piadas vazias. Testemunhou aplaudirem quem nada fazia, enquanto valores verdadeiros eram pisados e esquecidos.


A cada dia, seu orgulho crescia como um príncipe Saiyajin que se vê cercado de mortais (vermes insolentes) incapazes de reconhecer sua verdadeira grandeza.


Esse orgulho o protegia.

Mas também o isolava.


O silêncio se tornou seu refúgio. E a solidão, seu castelo frio. Ele enchia taças de um vinho perfeito — mas o vinho não preenchia o vazio. Um desejo secreto o consumia: se conectar de verdade, sentir alguém tocando sua alma sem reduzi-lo a alguém comum.


Só que cada pessoa que ele observava… o decepcionava.


A escuridão dentro dele começou a respirar mais forte — um monstro orgulhoso, voraz e incansável. Ele sentia suas garras presas em seus pensamentos:


> "Por que se rebaixar a falar com quem nunca verá o seu valor?"

"Você é grande demais para esse mundo pequeno."

"Afaste-se antes que o subestimem."



Quando percebeu… o monstro já falava por ele.


Até que, numa noite silenciosa, ele finalmente olhou para dentro. Não por curiosidade, mas por necessidade. O medo corria em suas veias como gelo — um medo tão profundo que sempre se recusou a reconhecer:


O medo de ser subestimado.


Era isso que alimentava a criatura.

Era por isso que ele calava sua própria voz.

Era por isso que evitava pessoas antes mesmo de tentar conhecê-las.


Seu orgulho rugia: “Eu não aceito ser tratado como um qualquer!”

Mas no fundo… era o medo quem guiava cada recuo, cada silêncio.


E naquela noite, ao encarar seu reflexo no vidro negro da janela, ele sentiu algo novo:


O monstro não apenas vivia dentro dele…

O monstro estava se tornando ele.


A cidade adormecia, mas seus olhos brilhavam com uma decisão perigosa.


Ele sorriu — um sorriso carregado de mistério e promessa.


> “Que o mundo então descubra quem realmente eu sou…”



No fundo do peito, algo despertou com um estrondo silencioso.


O Príncipe havia se lembrado do seu sangue.


E o mundo…

não estava nem perto de estar preparado.


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Tábata
Tábata
Oct 27

Adorei! Ainda não fiz a minha já que não posso concorrer rss Mas seria difícil superar essa sua história. 👏🏼👏🏼👏🏼 Parabéns! Ainda bem que você também não pode concorrer né kkk

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